quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Disciplina: TGA - Ícones da Administração





Warren Buffett: O segredo do sucesso do bilionário


Warren Edward Buffett (Omaha, Nebraska, 30 de agosto de 1930) é um investidor, homem de negócios e filantropo estadunidense.

Buffett ganhou sua fortuna baseando seus investimentos em empresas com potencial de crescimento no longo prazo. Alguns de seus investimentos foram: American Express, Walt Disney Company, Coca-Cola Company, Gillette.

Ele nunca comprou ações de tecnologia, e já disse que simplesmente não entende desse negócio.

O fundo de investimentos Berkshire Hathaway Inc. do megainvestidor anunciou na terça-feira (03-11-09) a maior aquisição de sua história, a compra da empresa ferroviária Burlington Northern Santa Fe (BNSF), a segunda maior companhia do setor dos Estados Unidos, por 44 bilhões de dólares.


Jack Welch


Executivo de eletrônica, John Frances Welch Jr. (Jack Welch) nasceu em Salem, Massachusetts, USA. Ele entrou na General Electric (GE) após fazer doutorado em engenharia química (1960). Com o seu marketing agressivo de plásticos, dos materiais, e dos bens de consumo e dos serviços da empresa, ganhou constantes promoções (vice-presidente em 1972, vice-presidente sênior 1977, vice-presidente em 1979), até se tornar o presidente e CEO da GE em 1981. Considerado como um mestre do planejamento estratégico, fez com que a GE se tornasse a número 1 ou 2 em tudo o que produzia, conduziu a organização ao topo das empresas mais valiosas do mundo. Em 1999, foi eleito pela Fortune como “o executivo do século”. Em 2005 foi considerado pela revista Chief Executive o “CEO Mais Admirado dos últimos 20 anos”, pelos leitores da revista e segundo uma pesquisa realizada pela revista Fast Company, é considerado o “Maior Líder Mundial da Atualidade”.

Em 2001 aposentou-se da General Electric e escreveu a sua autobiografia “JACK: Straight from the Gut”, que rapidamente se tornou líder de vendas internacionais e do New York Times. Outra das suas estratégias tem sido viajar pelo mundo, para orientar palestras em empresas, dando tópicos para conseguir fazer uma boa gestão dos negócios. Estes enco
ntros serviram de mote para o seu mais recente best seller “Winning”, onde dá sugestões de como vencer na vida executiva. Escreve também artigos para diversos jornais e revistas, além de assinar uma coluna em conjunto com a sua esposa, para a revista Exame do Brasil. Com tudo isto, é ainda diretor da Jack Welch, LLC, onde faz de consultor para 500 executivos empresariais da Fortune.

Steven Paul Jobs

Mais conhecido como Steve Jobs (San Francisco, 24 de fevereiro de 1955) é um empresário americano co-fundador das empresas de informática Apple Inc, da NeXT e do estúdio Pixar

É difícil acreditar que um único homem tenha revolucionado a informática nos anos 1970 e 1980 (com o Apple II e o Mac), o cinema de animação nos anos 1990 (com a Pixar) e, mais recentemente, a música digital (com o iPod e o iTunes). Jobs é um elitista que considera a maioria das pessoas idiota, mas faz gadgets fáceis de serem utilizados por qualquer idiota. É obsessivo e tem pavio curto, mas constrói parcerias sólidas e duradouras com gênios criativos como Steve Wozniak, Jonathan Ive e John Lasseter. É budista e antimaterialista, mas faz produtos para mercados de massa em fábricas asiáticas e os promove com domínio absoluto da linguagem da propaganda.
Em suma, Jobs adotou os traços considerados por alguns como defeitos — narcisismo, perfecc
ionismo, desejo de controle total — para conduzir a Apple e a Pixar ao triunfo contra probabilidades adversas. Adotou traços de sua personalidade para conduzir a Apple, empresa que fundou e preside, ao triunfo. E, neste processo, tornou-se um bilionário.

“As pessoas não sabem o que querem até você mostrar a elas.”
Steve Jobs


Sergio Marchione - O novo guru das montadoras

O ítalo-canadense Sergio Marchionne foi convocado para

assumir o comando da companhia. Salvou a Fiat quando a missão parecia impossível. Agora, prepara nova etapa de crescimento e o Brasil é parte central da sua estratégia.

A FIAT que está sob a liderança de Sergio Marchionne está se tornando, com a aquisição do comando da Chrysler, na sexta maior empresa do setor – atrás da Toyota, GM, Volkswagen, Renault-Nissan e Ford.

A Fiat deu o que parece ser a tacada inicial no maior processo de reestruturação da indústria automotiva na década. Ao virar sócia de uma companhia em processo de falência, a Chrysler, e dar um lance para comprar as operações europeia e latino-americana da General Motors, o grupo italiano faz uma tentativa arriscada para entrar na lista dos nomes que sobreviverão às mudanças no setor.

"O objetivo é fortalecer a Fiat e dar à Chrysler uma chance de colocar ordem às coisas", disse Marchionne

A estratégia de Marchionne tem dois pilares: ajuda pública e fé no seu modelo de gestão. A Fiat não colocou um centavo para ter 20% de participação na Chrysler – ofereceu apenas sua tecnologia para a produção de carros pequenos e motores econômicos. A fatia pode chegar a 35%, dependendo de critérios estabelecidos pelo Tesouro dos Estados Unidos.

“A estratégia parece bem montada. A Fiat se reforçaria na Europa, mercado mais protegido da entrada dos asiáticos, e entraria no maior mercado do mundo”, afirma Fernando Sarti, especialista no setor automotivo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para que o plano funcione, os italianos contam com uma gestão que foi capaz de resgatar a Fiat de uma crise séria no início da década.

O grupo perdia dinheiro e não apresentava inovações importantes. Marchionne assumiu a presidência da empresa em 2004, enxugou custos e mudou as lideranças dentro da corporação. Em 2007, a Fiat já tinha uma nova linha de produtos no forno – incluindo o Punto, vendido no Brasil – e era lucrativa.


Samuel Moore Walton

Sam Walton (Kingfisher, 29 de março de 1918 – 5 de abril de 1992) foi o fundador da maior rede de varejo do mundo, a Wal-Mart, e de outra também entre as maiores, o Sam's Club. Ele é o patriarca da Família Walton, a família mais rica do mundo.

Na época de estudante, Sam foi eleito o rapaz mais versátil e tornou-se presidente do corpo de estudantes. Formou-se em economia no ano de 1940. Seu sócio e irmão James Walton (apelidado de Bud), formou-se pela academia militar.

A primeira experiência dos Waltons foi como trainees numa loja em Oklahoma, conhecida como DuPont. A primeira loja dos Waltons foi uma franquia da rede Ben-Franklin, na cidade de Newport - em 1945. O casal Walton transformou a loja, que operava com prejuízos em uma das maiores unidades da rede Ben-Franklin em Arkansas.

Vendo o sucesso em 1949, o proprietário que alugava o imóvel para os Waltons pediu-a de volta.Os Waltons mudaram-se para Bentonville (Arkansas), uma pequena cidade na montanha Ozark. Em 1951, o casal passou a administrar uma pequena loja de variedades e de baixo volume, seu nome WALTON’S 5 & 10.

Fundou o Wal-Mart em 1962, com a abertura de sua primeira loja na cidade de Rogers, estado do Arkansas, com o nome de Wal-Mart Discount City.

Dois anos após sua fundação, a rede já contava com 24 lojas e um faturamento de US$ 12,6 milhões.

Atualmente é uma das maiores empresas do mundo (maior em faturamento, que chega a cerca de US$ 256 bilhões) e a maior em sua categoria dentro do competitivo mercado americano com 8% de participação (maior que Carrefour, Kroger e Royal Ahold juntas), operando cerca de 4,9 mil lojas.

Sam morreu no dia 5 de abril de 1992, de um tipo de Mieloma múltiplo.



Carlos Ghosn


Carlos Ghosn, KBE (Porto Velho, 9 de março de 1954) é um executivo brasileiro (naturalizado francês) e atual CEO dos grupos Renault e Nissan. Graduou-se em engenharia e iniciou a carreira na Michelin.

Quando exercia o cargo de Presidente da Renault em 1999, recebeu a missão de recuperar a Nissan, que acumulava um prejuízo de US$ 6,5 bilhões e tinha uma estrutura pesada e deficitária.

Enfrentou serenamente as diferenças culturais, transferiu-se com a família para o Japão e, após formar um corpo de diretores de ambas as empresas, construiu um verdadeiro case de sucesso - o lucro operacional de US$ 8 bilhões transformou a Nissan na montadora com maior margem de lucro operacional do mundo (10%) 6 anos depois.


sábado, 21 de novembro de 2009

CONTATO


Contato (Contact, Estados Unidos, 1997). 150 minutos

Direção: Robert Zemeckis

Roteiro: James V. Hart e Michael Goldenberg, baseado em livro de Carl Sagan

Produção: Steve Starkey e Robert Zemeckis

Fotografia: Don Burgess

Música: Alan Silvestri

Edição: Arthur Schmidt

Desenhos de Produção: Ed Verreaux

Direção de Arte: Bruce Crone e Lawrence A. Hubbs

Elenco: Jodie Foster (Dr. Eleanor Ann Arroway); Matthew McConaughey (Palmer Joss); Tom Skerritt (David Drumlin); Jena Malone (jovem Ellie); David Morse (Theodore Arroway); William Fichtner (Dr. Kent Clark); Sami Chester (Vernon); Timothy McNeil (Davio); Thomas Garner (Ian Broderick); James Woods (Michael Kitz); Vance Valencia (Senador Valencia); Angela Bassett (Rachel Constantine); Jay Leno (Jay Leno); Rob Lowe (Richard Rank); Jake Busey; John Hurt


O filme deve ser visto como uma história humana que aborda questões como solidão, fé, dúvidas, respostas e buscas que todas as pessoas enfrentam durante a vida.

Conta a história de Ellie Arroway (Jodie Foster), que desde criança se questiona sobre a existência de vida fora do planeta Terra. Como cientista, ela é uma mulher cética, sem ter apego em nenhuma religião, e que para ela, matemática e cálculos são a resposta para tudo. Ellie trabalha em um centro de pesquisa que tem como finalidade captar e receber sinais sonoros que possam ser enviados por outros planetas através de ondas sonoras ou de imagens. Tudo segue dentro da normalidade, até que um dia, como tantos outros, Ellie começa a escutar o que parece ser um sinal de ondas vindo de outro planeta. Tomada de euforia, a pesquisadora logo se concentra em analisar e procurar decifrar a possível mensagem transmitida e de origem desconhecida. Com o desenrolar da trama, Ellie descobre uma codificação de instruções para a construção de uma estranha máquina, que se acredita, sirva para a realização de uma viagem para o lugar de origem da mensagem, esse ainda desconhecido. Ela, que busca explicações para tudo em ciências exatas e julga vazia a questão da fé, por algo ou alguém, terá que se confrontar com suas próprias dúvidas e verdades para alcançar seus objetivos.

É possível identificar no filme toda procedência dos investimentos financeiros no campo da Ciência, o interresse governamental e particular dos grandes empresários sob as novas descobertas, o profissional ganancioso e anti-ético do mercado de trabalho.
E também os métodos sistemáticos que a Ciência utiliza em sua pesquisa, como o trabalho em equipe e os experimentos tecnológicos.

O Contato nos leva a refletir em qual nível de aproximação, nós povo, estamos em relação a quem dá as coordenadas no planeta (os grandes líderes). Até que ponto somos bem informados e qual nosso limite para agir diante dos problemas que afetam toda humanidade.

Ao final do filme fica a lição de que fazer ficção científica não significa criar outros universos e seres ou escrever histórias repletas de ação e efeitos especiais. No caso de Contato, a resposta de uma simples pergunta, se estamos sozinhos no universo, foi capaz de levar a personagem em uma jornada pessoal que não apenas respondeu a esta interrogação principal, mas que também a fez realizar descobertas referentes ao próprio espírito humano, como a questão da estarmos sozinhos dentro de nosso próprio universo pessoal e de como a fé é uma realidade semelhante ao cosmos, que existe, mas não se sabe ao certo como se explicar.