segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Embora eu ainda estivesse viva, era uma existência miserável. Ansiava por liberdade, por terra para correr...

Não é injusto que um dia a vida tenha um fim?

Tentei concentrar todo o meu pensamento no fato de existir, a fim de esquecer que um dia deixaria de existir.
Mas não consegui.
No mesmo instante em que se concentrava no fato de existir, pensava também que um dia morreria. E o mesmo ocorria ao contrário: só quando senti intensamente que um dia desapareceria é que pude entender exatamente o qto a vida era infinitamente valiosa. Vida e morte, os dois lados de uma mesma coisa. Não se pode experimentar a sensação de existir sem experimentar a certeza que se tem de morrer. E é igualmente imposível pensar que se tem de morrer sem pensar ao mesmo tempo em como a vida é fantástica.

Não sei se foi tarde demais essa descoberta: mas só agora entendo como a vida é rica!

Ninguém consegue enfrentar a vida sem que a sorte lhe sorria um pouco de vez em quando, e só se tivesse perdido o juízo eu negaria que ela me sorriu quando...


"O encontro da preparação com a oportunidade gera o rebento que chamamos de sorte."

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Bruna Vieira

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