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Bruna Vieira
Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide (bis)
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris(bis)
Um dia frio
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris(bis)
O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Todos os dias Deus nos dá um momento em que
é possível mudar tudo que nos deixa
infelizes. O instante mágico é o momento que
um SIM ou um NÃO pode mudar
toda a nossa existência.
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Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma". Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí a gente que não é cego abre os olhos. Diante de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as árvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. O cego não vê porque as janelas dele estão fechadas. O que está fora não consegue entrar. A gente não é cego. As árvores e as flores entram. Mas - coitadinhas delas - entram e caem num mar de idéias, são misturadas nas palavras da filosofia que moram em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemos não são as árvores e as flores. Para se ver e preciso que a cabeça esteja vazia.
Faz muito tempo, nunca me esqueci. Eu ia de ônibus. Atrás, duas mulheres conversavam. Uma delas contava para a amiga os seus sofrimentos. (Contou-me uma amiga, nordestina, que o jogo que as mulheres do Nordeste gostam de fazer quando conversam umas com as outras é comparar sofrimentos. Quanto maior o sofrimento, mais bonita é a mulher e a sua vida. Conversar é a arte de produzir-se literariamente como mulher de sofrimentos. Acho que foi lá que a ópera foi inventada. A alma é uma literatura. É nisso que se baseia a psicanálise...) Voltando ao ônibus. Falavam de sofrimentos. Uma delas contava do marido hospitalizado, dos médicos, dos exames complicados, das injeções na veia - a enfermeira nunca acertava -, dos vômitos e das urinas. Era um relato comovente de dor. Até que o relato chegou ao fim, esperando, evidentemente, o aplauso, a admiração, uma palavra de acolhimento na alma da outra que, supostamente, ouvia. Mas o que a sofredora ouviu foi o seguinte: "Mas isso não é nada..." A segunda iniciou, então, uma história de sofrimentos incomparavelmente mais terríveis e dignos de uma ópera que os sofrimentos da primeira.
Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma." Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. No fundo somos todos iguais às duas mulheres do ônibus. Certo estava Lichtenberg - citado por Murilo Mendes: "Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas." Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos, estimulado pela revolução de 64. Pastor protestante, foi trabalhar num programa educacional da Igreja Presbiteriana USA, voltado para minorias. Contou-me de sua experiência com os índios. As reuniões são estranhas, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito. Pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que julgava essenciais. Sendo dele, os pensamentos não são meus. São-me estranhos. Comida que é preciso digerir. Digerir leva tempo. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se falo logo a seguir são duas as possibilidades. Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava eu pensava nas coisas que eu iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado." Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou." Em ambos os casos estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou." E assim vai a reunião.
Há grupos religiosos cuja liturgia consiste de silêncio. Faz alguns anos passei uma semana num mosteiro na Suíça, Grand Champs. Eu e algumas outras pessoas ali estávamos para, juntos, escrever um livro. Era uma antiga fazenda. Velhas construções, não me esqueço da água no chafariz onde as pombas vinham beber. Havia uma disciplina de silêncio, não total, mas de uma fala mínima. O que me deu enorme prazer às refeições. Não tinha a obrigação de manter uma conversa com meus vizinhos de mesa. Podia comer pensando na comida. Também para comer é preciso não ter filosofia. Não ter obrigação de falar é uma felicidade. Mas logo fui informado de que parte da disciplina do mosteiro era participar da liturgia três vezes por dia: às 7 da manhã, ao meio-dia e às 6 da tarde. Estremeci de medo. Mas obedeci. O lugar sagrado era um velho celeiro, todo de madeira, teto muito alto. Escuro. Haviam aberto buracos na madeira, ali colocando vidros de várias cores. Era uma atmosfera de luz mortiça, iluminado por algumas velas sobre o altar, uma mesa simples com um ícone oriental de Cristo. Uns poucos bancos arranjados em "U" definiam um amplo espaço vazio, no centro, onde quem quisesse podia se assentar numa almofada, sobre um tapete. Cheguei alguns minutos antes da hora marcada. Era um grande silêncio. Muito frio, nuvens escuras cobriam o céu e corriam, levadas por um vento impetuoso que descia dos Alpes. A força do vento era tanta que o velho celeiro torcia e rangia, como se fosse um navio de madeira num mar agitado. O vento batia nas macieiras nuas do pomar e o barulho era como o de ondas que se quebram. Estranhei. Os suíços são sempre pontuais. A liturgia não começava. E ninguém tomava providências. Todos continuavam do mesmo jeito, sem nada fazer. Ninguém que se levantasse para dizer: "Meus irmãos, vamos cantar o hino..." Cinco minutos, dez, quinze. Só depois de vinte minutos é que eu, estúpido, percebi que tudo já se iniciara vinte minutos antes. As pessoas estavam lá para se alimentar de silêncio. E eu comecei a me alimentar de silêncio também. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. E música, melodia que não havia e que quando ouvida nos faz chorar. A música acontece no silêncio. É preciso que todos os ruídos cessem. No silêncio, abrem-se as portas de um mundo encantado que mora em nós. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Me veio agora a idéia de que, talvez, essa seja a essência da experiência religiosa - quando ficamos mudos, sem fala. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto...
Texto adaptado de Rubem Alves.
A Fábula das Três Árvores!
"Havia, numa cidade, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.
A primeira, olhando as estrelas, disse:
- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira árvore olhou o vale e disse:
- Quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto, mas tanto, que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo que sonhavam.
Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos... Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num coxo de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha, acabou cortada em grossas vigas e colocada de lado num depósito.
E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "- Para que isso?"
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu bebê recém nascido naquele coxo de animais. E, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, e, no meio de uma tempestade, quando o estavam quase afundando, o homem levantou e disse ao mar revolto: "Sossegai". Num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela, pois fora condenado à morte, mesmo sendo inocente.
Logo, sentiu-se horrível e cruel. Mas no domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de Seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
Eis a moral da história: as árvores tinham sonhos, mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.
Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.
O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
O coração infarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Preste atenção!
O plantio é livre, a colheita, obrigatória!
Preste atenção no que você esta plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!!
Cada vez que eu olho pra você
Eu me apaixono outra vez
Seu olhar é um mar e eu sou um rio de amor
Cada vez que olho pra nós dois, o agora,
O antes e o depois, são momentos
Que os ventos não podem levar de nós
Como o som da nossa canção de amor
Em algum lugar guardei a canção de amor que eu sei
Exclusiva, perfeita pra nós quando a gente envelhecer
Quando percebermos que estamos a sós
Haverá uma canção de amor pra nós
Quero ser como a videira em nossa casa
E os nossos filhos serão brotos de oliveira
Ao redor da nossa mesa | Adorando ao senhor
Celebrando ao som da nossa canção de amor
Me sinto tão amada isso faz bem
Ao coração da gente quando tem
Alguém pra dividir um grande amor
Como a brisa da manhã, assim você chegou
Uma ótica perfeita de amor,
Uma ponte sobre um rio de dor
Na minha vida um sonho lindo se realizou
Um presente enviado pelo meu Senhor
Você foi como um dilúvio de amor
Arrancando do meu peito uma dor
E no lugar daquela cicatriz marcou
As cenas lindas que o tempo já notou
Você é minha tempestade do bem
Trazendo chuva ao meu deserto,
Me fazendo alguém
Amada simplesmente pelo que é
Ontem namorada, noiva, e agora sua mulher
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A linha do tempo
1972
● Introdução de sua primeira linha de calçados, entre eles o conhecido “Moon Shoe”, com seu solado baseado em “waffles”, distribuídos largamente em competições eliminatórios de atletismo.
● Lançamento do NIKE BLAZER MID, tênis inspirado em um modelo utilizado pelo jogador de basquete George "Iceman" Gervin do San Antonio Spurs durante a década de 70.
1975
● Lançamento do NIKE ELITE, tênis de corrida que rapidamente se tornou um dos mais estrondosos sucessos da marca.
1978
● Lançamento do NIKE WALLY WAFFLE, BURT BRUIN e ROBBIE ROAD RACER, primeira linha da marca voltada para o público infantil.
1979
● Lançamento do NIKE TAILWIND, primeiro tênis com bolsas de ar no solado.
● Lançamento do NIKE APPAREL, a linha de acessórios, vestuário e equipamentos da marca.
1982
● Lançamento do NIKE AIR FORCE I, primeiro tênis de basquete a utilizar a tecnologia Air, do e NIKE AIR ACE, voltado para a prática do tênis.
1985
● Lançamento do AIR JORDAN, um tênis para a prática do basquete e primiro produto de uma extensa linha com a assinatura do jogador de basquete Michael Jordan.
● A empresa passa a produzir acessórios para o basquete e tênis.
1987
● Lançamento dos tênis NIKE AIR e AIR CROSS TRAINING, este último voltado para a prática da ginástica aeróbica.
1988
● Lançamento do NIKE AIR STAB, um tênis que utilizava a nova tecnologia de estabilização chamada Footbridge.
1990
● Inauguração de sua primeira mega loja temática e conceitual, conhecida como Niketown, no centro da cidade de Portland.
● Lançamento do NIKE AIR MAX, uma evolução do tradicional tênis NIKE Air.
1991
● Lançamento da linha de acessórios FIT, uma malha têxtil de alta tecnologia.
● Lançamento do NIKE AIR HUARACHE, tênis que utilizava a tecnologia Huarache Fit.
● Lançamento do NIKE AIR MAX 180, tendo como principal característica a visibilidade de toda a bolsa de ar na parte traseira do tênis.
1994
● Lançamento do NIKE AIR DESCHUTZ, uma sandália que se tornou um dos produtos mais vendidos da marca.
1995
● Lançamento do NIKE ZOOM AIR, sistema de amortecimento de baixo perfil que oferecia proteção contra impactos.
1996
● Lançamento da NIKE EYEWEAR, uma linha de óculos modernos e arrojados.
1997
● Lançamento do NIKE TIMEWEAR, primeiro relógio especificamente desenvolvido para atletas. Com o passar dos anos inúmeros modelos foram introduzidos no mercado.
1998
● Lançamento da NIKE MERCURIAL, chuteira mais leve do mundo, proporcionando mais aderência e conseqüentemente maior velocidade e precisão no chute.
● Lançamento da NIKE AIR ZOOM M9, primeira chuteira feminina assinada pela jogadora americana de futebol Mia Hamm.
● Lançamento das NIKE GOLF BALLS (bolas de golfe).
1999
● Lançamento do NIKEID.com, um website disponibilizando vários modelos de tênis, malas e relógios com inúmeras opções de personalização, permitindo ao cliente adaptar o modelo com suas próprias especificações, escolhendo as cores e o estilo que expressavam sua identidade. Just do it – yourself, era a mensagem da NIKE para os clientes que procuravam produtos personalizados.
2000
● Lançamento do NIKE AIR PRESTO, um revolucionário tênis de corrida, lançado em seis tamanhos diferentes e várias cores.
● Lançamento da tecnologia SHOX, um sistema extremamente moderno utilizando colunas em forma de molas nos solados de seus tênis
● Lançamento do Swift Suit, uma roupa que reduzia o atrito com a pele em até 7%, podendo assim representar uma melhora de 0,02 segundos em uma prova de 100 metros rasos.
2001
● Inauguração da NIKE GODDESS, uma loja totalmente voltada para o público feminino, que abriu sua primeira unidade na cidade californiana de Newport Beach. Em 2004, a rede de lojas foi renomeada passando a chamar NIKEWOMEN.
2002
● Lançamento da NIKE COOL MOTION, uma tecnologia inovadora, aplicada em roupas, baseada no conceito de duas camadas. A camisa e o calção apresentam dois tecidos, um que fica em contato com a pele e tem a tecnologia DRI-FIT, e um externo, impermeável, com elasticidade e recortes em mesh (tecido com orifícios), que maximizam a regulagem térmica através do movimento do jogador.
2004
● Lançamento da NIKE TOTAL 90, uma linha de bolas, chuteiras e roupas voltadas para o futebol.
2005
● Lançamento da NIKE HERITAGE, uma linha de calçado, vestuário e equipamento que expressava a identidade da marca ao longo de sua história.
● Lançamento do NIKE FREE, tênis que permitia total sensibilidade e flexibilidade em alta performance.
● Lançamento da NIKE MAXSIGHT, lentes de contato coloridas anti-reflexo para utilização em vários esportes.
2006
● Lançamento do NIKE AIR MAX 360, um tênis revolucionário que não possuía entressola, apenas ar.
● Lançamento do NIKE+ iPod SPORT KIT, um sistema sem fios que permite que o tênis NIKE+ comunique-se com o iPod Nano, fornecendo dados sobre a corrida do atleta.
2007
● Lançamento do Nike AIR NATIVE N7, um tênis desenhado especificamente para os índios americanos, atendendo os requisitos de forma e largura dos pés dos nativos, com design inspirado em sua cultura. Para desenvolver o primeiro tênis para uma etnia ou raça específica, foram realizadas pesquisas com 200 índios de 70 tribos norte-americanas antes do lançamento do produto.
2008
● Lançamento do NIKE ZOOM VICTORY, tênis de corrida mais leve do mundo, pesando apenas 93 gramas, possui pinos no solado, corpo feito de náilon plastificado e sustentado por dezenas de fios de carbono. O tênis é 27 gramas mais leve que seu antecessor (sapatilha GOLDEN) que ajudou o americano Michael Johnson a ganhar medalhas de ouro nas provas de 200 e 400 metros nas Olimpíadas de Atlanta em 1996.
● Lançamento do NIKE LUNARLITE, um tênis composto de espuma especial (inspirada na chegada do Homem à Lua), que permite corridas com menor desgaste físico.
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Nike Air: A lenda
Em toda empresa sempre existe um produto que marca literalmente sua história. Revolucionário, pioneiro e campeão de vendas. Na NIKE não foi diferente. Ela não seria o que é hoje se não fosse o NIKE AIR. Esta tecnologia revolucionária e exclusiva de amortecimento começou a ser desenvolvida em 1978, oferecendo excelente amortecimento e maior leveza aos atletas. A bolsa de ar era embutida na entressola do tênis, oferecendo uma solução durável, leve e versátil. Como a bolsa de ar não era visível, sua existência era indicada pela palavra AIR. Este sistema foi desenvolvido por Frank Rudy, um ex-engenheiro da NASA. Após aperfeiçoamentos necessários, em 1979 foi lançado o NIKE Tailwind. Essa tecnologia não parou de ser desenvolvida, até que em 1987 surgia o NIKE AIR pelas mãos do ex-atleta Tink Hatfield que projetou o modelo que revolucionaria o mercado. A força bruta e repetitiva do esporte poderia ocasionar sérios danos ao corpo e ao desempenho do atleta. Para absorver e dispersar a força destes impactos, a NIKE desenvolveu bolsas de grande volume, compostas por câmaras de ar. A bolsa de ar, agora visível, facilitava a identificação do produto.
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Em 1990, com pequenas modificações e variedades de modelos, foi introduzido o NIKE Air Max ’90. Seu sucessor, o NIKE Air Max 180, foi lançado mundialmente no mercado em 1991, e tinha como principal característica a visibilidade de toda a bolsa de ar na parte traseira. Dois anos depois, uma nova tecnologia chamada Blow Molding, onde as bolsas de ar, com o dobro de densidade, envolviam a parte do calcanhar, absorvendo o impacto na planta do pé, foi introduzida no NIKE Air Max ’93. No modelo NIKE Air Max ’95, a novidade era: as bolsas de ar moviam-se para a parte dianteira do pé. Com neon na parte da frente, o tênis recoberto com nubook em um degrade que ia do cinza claro ao cinza escuro e sola preta, era um modelo sem precedentes no mercado. A primeira sola com bolsas de ar em toda sua extensão que permitiam literalmente caminhar sobre o ar, foi introduzida no modelo NIKE Air Max ’97 com sua famosa cor prateada. Em 2003 foi a vez do NIKE Air Max ’03 ser introduzido no mercado. Quando todos já achavam que havia acabado as evoluções deste modelo, a NIKE surpreendeu e lançou, em 2006, um modelo revolucionário chamado Air Max 360. Sem entressola, apenas ar! É o mais leve da história deste modelo.
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Uma experiência única
As lojas hoje em dia devem tornar-se algo mais do que apenas um simples lugar para compras. Devem ser um ambiente que ofereça um mundo de experiências multissensoriais, destinadas a criar um vínculo emocional com o consumidor. Pensando nisso, a NIKETOWN foi desenvolvida e criada em 1990 na cidade de Portland. A música é vibrante e tudo está relacionado ao “estilo de vida NIKE”, que faz dos esportes e seus astros o seu principal apelo. Os andares estão divididos pela finalidade de uso dos produtos - basquete, beisebol, corrida, futebol, etc. - e cada espaço tem atletas que o simbolizam. Michael Jordan e seus parceiros estão enormes nas fotos, em seus melhores momentos. A maioria dos espaços tem sons e vídeos relacionados ao esporte, criando um ambiente único. O sucesso da loja foi tamanho, que a NIKE resolveu inaugurar outras unidades em cidades como Chicago (1992), Atlanta (1993), Costa Mesa (1994), Seattle (1996) e Nova York (1996). Esta última é a Flagship (loja âncora) da marca localizada em Manhattan. O projeto e a execução consumiram 4 anos de trabalho. O prédio encontrado propiciava a transformação almejada: queriam que a loja parecesse os antigos grandes ginásios urbanos encontrados nas metrópoles americanas. A fachada é exatamente isto. Depois vieram as unidades de Boston (1997), Honolulu (1997), Denver (1999), Miami (1998), Londres (1999), tornando-se a primeira loja internacional da marca, seguida pela de Berlin e finalmente Paris (2003), no luxuoso endereço da Champs d’Elysees.
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A NIKE inaugurou, no dia 13 de novembro de 2008, sua primeira loja própria no Brasil, e um dos pontos altos do espaço, localizado na Praça dos Omaguás, em Pinheiros (São Paulo), é o projeto arquitetônico, que teve como inspiração a estética dos antigos ginásios esportivos e a cultura urbana. Desenvolvida pelas equipes de arquitetura e marketing da Nike e a LAB, escritório dos arquitetos Marino Barros e Rodrigo Leopoldi, a loja conta com mais de 230 m2 de área. Uma das preocupações dos profissionais foi reforçar o contato com o território urbano, sendo o chão quase uma extensão natural da rua. A loja venderá, com exclusividade, alguns modelos específicos dos ícones da marca, a maioria itens de colecionador. Alguns deles são as edições especiais do tênis Dunk e Cortez, além de camisetas, moletons e windrunners.
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A sede
A sede mundial da NIKE, conhecida como World’s Headquarters (WHQ) e inaugurada em 1990, está localizada em Beaverton, uma pequena cidade localizada no estado de Oregon, no Condado de Washington. As suas instalações verdejantes, perto de Portland, refletem sua obsessão pelo esporte. O complexo de 370 mil m² é formado por 17 enormes prédios que mais parecem uma universidade. Em nenhum outro lugar isso se torna mais evidente do que no edifício de design de calçados, conhecido como Nike Sports Research Lab (NSRL), cuja atmosfera lembra muito o ambiente estudantil. O edifício é impressionante: há campos para a prática esportiva (entre eles uma pista de 70 metros, equipada com câmeras que captam até 2 mil enquadramentos por segundo e são capazes de gerar imagens tridimensionais utilizadas para analisar os movimentos de um corredor; além de um gramado artificial usado para testes de produtos voltados para o futebol) e ambientes climatizados controlados por computador. Esses laboratórios climatizados permitem que os engenheiros testem os produtos em atletas simulando as mais variadas condições climáticas, controlando temperatura, umidade e luz do sol.
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Outro prédio importante, que homenageia a jogadora de futebol Mia Hamm, ocupa uma importância prioritária na estratégia da NIKE. Afinal, é justamente neste edifício que literalmente palpita o centro nervoso dos processos de inovação da marca americana; e onde estão localizados os designers, as bibliotecas de materiais, e um laboratório de tendências. O mais importante desses laboratórios, onde trabalham 75 cientistas, foi popularmente batizado de “Cozinha da Inovação”, um dos redutos mais secretos e reclusos do campus, onde não é permitido tirar fotos em 75% dos prédios. Esse laboratório é descrito como um lugar caótico, repleto de computadores, bancadas de trabalho e vários tipos de equipamentos para a produção de calçados e vestuários. Cada prédio de sua sede tem o nome de um atleta, que foi ou é, essencial para o crescimento da empresa. John McEnroe (prédio que abriga os escritórios dos principais executivos), Tiger Woods (prédio do centro de convenções), Lance Armstrong (academia de ginástica), Steve Prefontaine (museu) e Michael Jordan são homenageados. Suas imagens enormes estão estampadas nas paredes externas em momentos gloriosos. Os funcionários (mais de 5 mil trabalham lá) são pessoas ativas que tiram vantagem da enorme estrutura esportiva que o complexo possui. Uma vida saudável é a palavra de ordem aqui. Pistas de cooper, campos de futebol, quadras de tênis, piscinas cobertas e climatizadas e duas enormes e modernas academias batizadas com nome do ciclista Lance Armstrong e do jogador de futebol americano Bo Jackson, dois importantes atletas que foram patrocinados pela empresa. Sem contar os instrutores e um completo programa de treinamento a disposição. É praticamente impossível olhar para qualquer lado e não se deparar com uma fotografia, um pôster, um aparelho de televisão ou uma peça de memorabilia que lembre aos funcionários e visitantes que se está em um templo dedicado a esportistas. O complexo conta ainda com restaurantes, uma mega-loja para funcionários (Beaverton Employee Store) e paisagens naturais belíssimas. Anexa ao complexo está localizada a Air Factory, fábrica onde são produzidos e testados os modelos NIKE AIR. Em uma visita guiada é possível acompanhar todas as etapas e as tecnologias utilizadas na produção do modelo mais famoso da empresa.
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Campanhas que fizeram história
A história da NIKE com a propaganda é recheada de momentos marcantes. Começou em 1977 com um de seus primeiros slogans que dizia: There is no finish line. A sorte da marca começou a mudar em 1982, quando a agência Wieden & Kennedy foi fundada em Portland. Segundo muitos, foi criada justamente para atender a conta publicitária da NIKE que se tornaria seu cliente mais fiel e conhecido. E a primeira grande campanha foi um verdadeiro sucesso. Chegou em 1988 com o famoso slogan JUST DO IT (algo como "Apenas Faça"). Muito mais que um simples slogan, esse conceito transformou-se em uma espécie de declaração universal dos objetivos de todo atleta, em qualquer parte do mundo. A idéia de que, diante do esforço, não há fronteiras, é a expressão moderna dos ideais gregos, que praticavam o esporte como busca da perfeição e do belo. Porém, o melhor ainda estava por vir. Em 1989, a campanha estrelada pelo astro Bo Jackson, um atleta versátil, jogador de futebol americano e baseball profissional, introduziu no mercado um dos slogans mais famosos da publicidade americana: BO KNOWS.
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A controvérsia sempre esteve presente em suas campanhas publicitárias. E uma das que mais causou discórdia foi a campanha para as Olimpíadas de Atlanta em 1996. O slogan You Don’t Win Silver — You Lose Gold, ia contra todo o ideal olímpico de confraternização, onde o importante é competir. As críticas surgiram de todos os lados, inclusive dos atletas que conquistaram medalhas de Prata e Bronze. A NIKE não deu bola e seguiu em frente. A marca foi eleita anunciante do ano em 1994 e 2003.
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Uma campanha de US$ 100 milhões
Em março de 2002, vésperas da Copa do Mundo de Futebol, a NIKE iniciou uma campanha mundial de marketing estimada em US$ 100 milhões, criada em torno do que chamou de “Secret Tournament”. A fase “provocativa” da campanha começou em março com propagandas que não mostravam mais do que um par de chuteiras de futebol e um escorpião, um símbolo do “estilo rápido e mortal de jogo” com o qual a NIKE queria ser identificada. Para os curiosos, havia uma referência ao endereço eletrônico nikefootball.com, onde os visitantes poderiam jogar videogames e aprender mais sobre o torneio em 12 idiomas. A fase de “excitação” do torneio começou em abril, com uma série de comerciais retratando um ambiente sombrio e agressivo que evocava a Austrália pós-apocalíptica do filme Mad Max e a alienação do Clube da Luta. Clique no ícone abaixo para assistir ao comercial.
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Oito equipes de três jogadores, compostas pelas principais estrelas do futebol mundial como Ronaldinho Gaúcho, Thierry Henry, Francesco Totti, Roberto Carlos, Hidetoshi Nakata, Edgard Davids, Luis Figo, Javier Saviola, Lilian Thuram, Ronaldo, Denílson, Hernan Crespo e até o aposentado francês Eric Cantona, no papel de mediador, disputavam um torneio de partidas do tipo morte-súbita em um pequeno campo dentro de uma jaula de aço em um barco.
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Por fim a fase de “envolvimento” da campanha foi lançada em junho, quando a marca instituiu campos na Cidade do México, Tóquio, Roma e em 10 outras cidades para realizar torneios para jogadores iniciantes. Quase dois milhões de jogadores participaram. Na época da Copa do Mundo de 2002, realizada em junho, a NIKE fez sentir sua presença no mundo do futebol. Oito dos 32 participantes usaram uniformes da marca, inclusive o Brasil, que venceu a competição pela quinta vez. No jogo final, Ronaldo fez dois gols usando um par de chuteiras cromadas Nike Mercurial Vapors. Foi justamente esta Copa do Mundo que mudou a história da marca. Pela primeira vez as vendas internacionais superaram as receitas americanas. Em 2003 os calçados para futebol tiveram crescimento nas vendas de 46%. O futebol deu a Ásia à NIKE. A empresa, que já havia somado pontos importantes no continente com as roupas, tênis e acessórios para beisebol e basquete, conquistou de vez japoneses, chineses e coreanos com a febre da bola que tomou conta da região neste início de século.
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O marketing esportivo
Por ano a NIKE desembolsa US$ 1.9 bilhões, que corresponde a 10% de seu faturamento anual, em publicidade e contratação de atletas renomados como garotos-propaganda. A história começou com a tenista romena Llie Nastase, primeira atleta a firmar contrato para utilização dos tênis NIKE em 1972. A outra parte da história teve início com o corredor de longa distância americano Steve Prefontaine, patrocinado pela empresa em 1973 e conhecido não apenas por ter batido todos os recordes americanos entre os 2.000 e 10.000 metros na década de 70, mas também por sua determinação e beleza. Steve morreu tragicamente aos 24 anos em um acidente de automóvel, pouco antes das Olimpíadas de 1976, em Montreal, no Canadá. Sua história virou filme, e a NIKE seguiu em frente.
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Outros atletas assinaram contratos com a empresa como o controverso tenista John McEnroe (1978); o corredor Carl Lewis (1980), o jogador de basquete da Universidade da Carolina do Norte chamado Michael Jordan (1985), que viria se tornar seu mais conhecido garoto-propaganda; o tenista André Agassi (1988); o jogador Ronaldo (1994); o golfista, até então amador, Tiger Woods (1996), que hoje possui um contrato de 5 anos no valor de US$ 100 milhões; o jogador Ronaldinho Gaúcho (1998); o astro do basquete LeBron James (2003); entre muitos outros. Esse time de astros é muito mais que apenas atletas patrocinados. São colaboradores. Eles testam os produtos e sugerem inovações.
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Nas Olimpíadas de Atlanta em 1996, o velocista Michael Johnson usou uma criação sua, o Gold Shoe, uma sapatilha dourada (mais leve calçado esportivo já projetado). Tornou-se, aos 29 anos, o único homem até então a vencer as provas de 200 e 400 metros rasos na mesma Olimpíada. Outro exemplo é a chuteira Mercurial, criada a partir de informações do jogador Ronaldo e testada por ele até a versão final. O mesmo ocorreu com a chuteira Tiempo, usada por Ronaldinho Gaúcho.
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Um esporte em especial foi essencial para o crescimento da marca, o futebol, considerado o esporte número um do mundo. Em 1994, a marca possuía apenas 2% do mercado de equipamentos para futebol. Para derrotar a marca líder do mercado, a Adidas, se concentrou em jogadores de futebol jovens e talentosos. Para atingir esses atletas, assinou contratos de propaganda com astros da Argentina, Grã-Bretanha, Brasil, Portugal, México, China e Japão. Também procurou jogadores que expressassem e incorporassem um estilo de futebol mais rápido e centrado no ataque “em contraste com o estilo defensivo e metódico conhecido como futebol alemão”, uma clara provocação a sua rival germânica. Ao associar sua imagem à de estrelas de diferentes esportes, a empresa quer comunicar que todos nós podemos ser atletas, desenvolver aquele espírito competitivo retratado em suas campanhas publicitárias e, quem sabe, chegar lá um dia.
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Atualmente o time de craques da NIKE é composto pelos jogadores brasileiros Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Diego, Júlio Batista, Alexandre Pato, Lucas e Thiago Silva; os portugueses Luis Figo e Cristiano Ronaldo; os ingleses Wayne Rooney e Rio Ferdinand; os argentinos Carlito Tévez e Javier Mascherano; os italianos Andréa Prilo, Fabio Cannavaro, Gennaro Gattuso e Gianluca Zambrotta; os espanhóis Carles Puyol e Fernando Torres; o alemão Miroslav Klose; o sueco Zlatan Ibrahimovic; o marfinês Didier Drogba; os franceses Claude Makelele e Frank Ribery; o mexicano Rafael Márquez; o chileno Jorge Valdivia; e o holandês Ruud van Nilsterooy. Clubes e seleções também são alvo da NIKE. Atualmente a empresa gasta milhões de dólares para fornecer materiais esportivos para as seleções nacionais como da França (US$ 62.8 milhões/ano), Brasil (US$ 12 milhões/ano), Estados Unidos, Holanda, Portugal, Rússia, Turquia, Croácia, Coréia do Sul, além de times como Barcelona (US$ 44 milhões/ano), Manchester United (US$ 44 milhões/ano), Arsenal (US$ 25 milhões/ano), Porto (US$ 16.4 milhões/ano), Juventus (US$ 16 milhões/ano), Internazionale, Valencia, Atlético de Madrid, Borussia Dortmund, Boca Juniors, PSG, Celtic, Corinthians e Flamengo.
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Recentemente, a NIKE encontrou nas corridas uma forma de implantar uma rede global de relacionamento. Batizada de Nike Plus, a comunidade de corredores entrou no ar em 2006. Para participar dela, o consumidor precisa comprar um tênis acompanhado por um marca-passos. O aparelho permite ao corredor calcular dados como distância percorrida e gasto calórico. Com a ajuda de um iPod, essas informações podem ser então transferidas para o site da NIKE. Lá, o atleta recebe dicas de especialistas e pode desafiar outros corredores. O site já teve 45 milhões de acessos em 160 países.
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A evolução visual
A NIKE é o sonho de toda a marca, o branding em seu estado puro. Seu logotipo sofreu grandes alterações no decorrer dos tempos. E não é que o conhecido Swoosh se tornou um dos símbolos mais conhecidos e respeitado do planeta. Parece fácil falarmos isso agora. Mas imaginem que em 1971 a estudante de design gráfico, Carolyn Davidson, criou o que viria a se tornar um dos símbolos mais famosos do mundo. Ousaram, investiram e principalmente apostaram na verdadeira essência da propaganda para que o logotipo pudesse dispensar o nome da marca. O resultado todo mundo pode ver hoje, uma das marcas com maiores índices de respeitabilidade e relação emocional com o consumidor.
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O gênio por trás da marca
O cidadão Philip Hampson Knight nasceu no dia 24 de fevereiro de 1938 em Oregon. Era apenas um corredor esforçado, que pertenceu à equipa de atletismo da Universidade de Oregon e que teve como treinador Bill Bowerman. No final do seu MBA, em Stanford, apresentou um relatório de pesquisa baseado na teoria de que os japoneses poderiam fazer no calçado desportivo o mesmo que faziam com as câmaras de vídeo: transformá-lo num produto barato e de qualidade. Era o embrião do que seria a NIKE. Ele tinha um sonho. Ele venderia tênis. Ele venderia sonhos. Ele ficaria rico. O resto da história é uma saga envolta em um ideal de vitória. Em 25 de maio de 2004 sofreu seu mais duro golpe quando seu filho, Matthew Hatfield Knight, morreu enquanto praticava mergulho no lago Ilopango, 14 km a oeste de San Salvador. O fundador da NIKE, trigésimo homem mais rico dos Estados Unidos, com fortuna avaliada em US$ 9.5 bilhões, tem como principais hobbys a história asiática, o golfe, o cooper e o tênis. Sua paixão pela empresa é tamanha que tem o logotipo da NIKE tatuado em seu tornozelo.
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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1972
● Fundador: Phill Knight e Bill Bowerman
● Sede mundial: Beaverton, Oregon
● Proprietário da marca: Nike Inc.
● Capital aberto: Sim (1980)
● Chairman: Phill Knight
● Presidente & CEO: Mark Parker
● Faturamento: US$ 19.17 bilhões (2009)
● Lucro: US$ 1.48 bilhões (2009)
● Valor de mercado: US$ 36.2 bilhões (março/2010)
● Valor da marca: US$ 13.179 bilhões (2009)
● Lojas: 675 (Niketown, Nike Women e Nike Factory Outlets)
● Fábricas: + 700 (empregando indiretamente 650 mil pessoas)
● Presença global: 160 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Estados Unidos e Japão
● Funcionários: 34.300
● Segmento: Vestuário esportivo
● Principais produtos: Calçados esportivos, relógios, óculos, roupas e acessórios
● Outros negócios: Converse All-Star, Umbro, Bauer, Hurley e Cole Haan
● Ícones: Swoosh, Michael Jordan, Nike Air, Phill Knight, o slogan “Just Do It”
● Slogan: Just do it.
● Website: www.nike.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca NIKE está avaliada em US$ 13.179 bilhões, ocupando a posição de número 26 no ranking das marcas mais valiosas do mundo, além de ocupar a posição de número 18 no ranking das marca mais influentes do mundo. A empresa também ocupa a posição de número 136 no ranking da revista FORTUNE 500 (empresas de maior faturamento no mercado americano).
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A marca no mundo
A empresa tem cerca de 34.000 funcionários no mundo (e mais de 650.000 trabalhadores indiretos que estão empregados nas fábricas contratadas), operando mais de 300 outlets próprios (Nike Factory Outlets), além de aproximadamente 334 lojas Niketown e NikeWomen, tendo seus produtos vendidos em mais de 160 países. A NIKE lança por trimestre até 1.800 novos produtos. Os produtos direcionados ao público feminino atualmente geram um faturamento de quase US$ 3 bilhões, 20% das vendas totais da marca. Os 300 milhões de pares de tênis vendidos por ano garantem um faturamento de US$ 19.1 bilhões.
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Você sabia?
● A NIKE, líder mundial em vendas de material esportivo, só é a número 2 do mercado na Europa perdendo apenas para a Adidas em países como França, Espanha e Alemanha e na Inglaterra onde a marca Umbro, agora de sua propriedade, é líder de mercado.